Poesia do Leitor: José Luiz Finhana

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da Redação

 MEU PAI

Parece que ainda o vejo
naquele sofá do canto,
sentado, com olhar perdido,
procurando, no passado,
seus dias de juventude.
Parece que ainda sinto
seu cheiro de suor ardido
ao de fumo misturado.
Pudesse eu ter um desejo,
que Deus, em sua plenitude,
pudesse me conceder:
um sonho, de alguns minutos,
com ele, meu pai querido,
que aqui deixou seus frutos...
impossível de esquecer.
Amigo e pai por inteiro,
meu herói, sem ser bandido,
meu boêmio seresteiro!

O AUTOR: José Luiz Finhana.

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