Estudo aponta que brasileiros estão viajando mais

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Redação

Os brasileiros estão viajando mais nos últimos anos, segundo os dados levantados por um estudo do Ministério do Turismo. De 2016 para 2017, houve um aumento de 15% na quantidade de pessoas que viajaram.

Atualmente, estima-se que 60 milhões de cidadãos viajam pelo país. Além disso, a preferência por destinos nacionais também aumentou. Uma pesquisa realizada pelo Booking.com em 31 países mostrou que, em 2018, que o brasileiro foi o sétimo que mais viajou dentro do próprio país, e por mais de cinco dias.

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Brasileiros estão viajando mais

Outros hábitos de viagem mudaram. A turismóloga Maria de Lourdes Vieira dos Santos trabalha há 11 anos no setor de turismo e afirma que a experiência de viajar está sendo desmistificada. “Noto que as pessoas estão perdendo o medo de explorar novos destinos, até porque conseguem ter acesso a mais informação sobre o ponto de chegada. Empecilhos como idioma, distância ou o valor estão ficando cada vez mais de lado”.

No estilo de vida atual, a viagem não entra como um item supérfluo, mas como uma prioridade. A especialista revela que, mesmo em períodos de crise, a procura por essa experiência não sofre uma grande queda. “As pessoas adequam um pouco a viagem em momentos de instabilidade financeira, reduzindo a duração, por exemplo, mas sem deixar de ir”, comenta.

O estresse do dia a dia e a necessidade de se desligar são justificativas que Maria costuma ouvir do público que a procura. “A frase ‘eu também mereço’ é muito frequente”, afirma a turismóloga.

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O que também mudou ao longo do tempo foi o que as pessoas mais valorizam quando estão programando uma viagem. “Até um tempo atrás, os viajantes priorizavam o conforto e o status. Hoje, percebo que o foco está na experiência que aquele destino pode proporcionar, o contato com uma cultura e costumes diferentes. Por isso, é comum que se abra mão de uma hospedagem de alto padrão, por exemplo, ou que haja mais procura por passagens aéreas em promoção, mesmo que tendo que enfrentar escalas”, completa.

Regra das bagagens: o que mudou

Muitas vezes, as mudanças de hábitos são estimuladas por fatores externos. Um bom exemplo é a nova regra que permite às companhias aéreas cobrarem pela bagagem despachada (malas com mais de 23 kg para voos nacionais ou 32 kg para voos internacionais) e com autonomia para definir o valor da cobrança.

“Por conta disso, as pessoas estão se programando com antecedência para fazer compras no seu destino, já considerando o custo da bagagem extra. Também vejo muitos viajantes diminuindo o volume de utensílios levados e optando por malas mais compactas, que possam ser levadas a bordo”, finaliza Maria.

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