Sob Medida: Está valendo!

Envie para um(a) amigo(a) Imprimir Comentar A- A A+

Compartilhe:

Marcela Munhoz

Marcela Munhoz

 

Às vezes, basta um convite para a vida mudar. E aquele empurrãozinho de incentivo que faltava pode chegar de onde menos se espera. De dentro da sua empresa, por exemplo. Ou até mesmo em uma reportagem de revista. Pois bem: o convite está feito. Que tal eliminar os quilos que sempre quis? Que tal, enfim, melhorar sua qualidade de vida? Esta éaproposta do projeto Sob Medida Dia-a-Dia.

A partir de agora, 32 colaboradores do Diário – cujos pesos somam quase três toneladas – estãosendoavaliados e acompanhados por profissionais para alcançarem suas metas. A ideia sempre foi ser democrático e oferecer a chance para todos que quiseram participar, sem restrição. Fazem parte do grupo pessoas de variadas idades, biotipos e necessidades. Mas todos com o objetivo de viver mais e melhor.

E está mais do que na hora de colocar o corpo para se movimentar. Segundo os últimos dados da Organização Mundial da Saúde, se tudo continuar como está, a projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos no mundo estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões, obesos. O número de crianças com sobre peso e obesidade deve alcançar a marca de 75 milhões, caso nada seja feito. “Muitos comentam quequerem ser exemplospara as famílias, estão preocupados. O grande ganho da proposta não é só emagrecer, é entender os motivos de se ter sempre boa alimentação, de cuidar do nosso maior patrimônio, que é nossa saúde", explica o nutricionista Thiago Caldeira. “Participar de um projeto como esse sempre foi um desejo meu como profissional. Tudo o que é feito em grupo tem mais força”, completa.

O incentivo do grupo é realmente um dos grandes diferenciais da proposta. “Nunca tinha visto nada parecido em outra empresa e isso é bom para todos. Ter companhia para as atividades e poder trocar dicas e resultados com alguém que está ao seu lado no dia a dia são importantes aliados”, diz Stefano Piolon, profissonal de Educação Física e professor de treinamento funcional.

É nisso que uma das participantes, Tauana Marin, 31, está apostando. “Estou insatisfeita há muito tempo e tenho tentado resolver sozinha, mas não estou conseguindo. O Sob Medida é a minha última tacada antesde recorrer a procedimento cirúrgico e já estou sentindo meu organismo diferente”, conta a repórter, que ressalta a importância do tratamento psicológico. “Ajuda a entenderomotivo de tanta ansiedade.” Para a dupla de profissionais do projeto Simone de Souza e Karina Draganov, o autoconhecimento pode ser a chave da mudança. “Com isso, o indivíduo é capaz de identificar questões de ordem emocionais que podem ou não interferir nos hábitos de vida”, explica Souza.

Aliado à dieta e à terapia, o grupo também começou a malhar. Cada um encaixou exercício físico favorito em uma brecha em sua rotina. “Abracei logo a causa, porque acreditamos que o esporte pode mudar a vida das pessoas, sempre com supervisão de um profissional, claro”, comenta Mariana Marques, da Betta Fit Academia – Peixinho Dourado, uma das apoiadoras do projeto, assim como a Toledo do Brasil. “A principal barreira nos primeiros dias éapreguiça, mas as dores estãosendosuperadas com êxito.Já me sinto melhor fisicamente”, analisa o fotógrafo Ricardo Trida, 38. Para Anderson Fattori, 34, o mais importante é conseguir encaixar asnecessidades do programa na rotina. “Encontrei horário em que consigo realizar as atividades sem ter de ficar remanejando, o que me deu bastante confiança em cumprir minhas metas, afinal, atividade física é mais do que fundamental na redução do peso.”

O esforço de cada um éoque realmente vai contar durante todo o processo. Para a nutróloga Simone Tironi, basta sim querer de verdade. “O primeiro passo para a mudança é ter a vontade de sentir-se melhor e saudável. Depois, é necessário procurar ajuda de profissional e então iniciar o programa de terapia comportamental, reeducação alimentar e de exercícios físicos orientado”, analisa Tironi, que ressalta: “Não precisa ser necessariamente gordo. Algumas pessoas podem não estar obesas basendo-se no IMC (Índice de Massa Corpórea), mas têm a porcentagem de gordura corporal aumentada”, conclui. Quer acompanhar o processo?

Leia:  www.diaadiarevista.combr/sobmedida

Thiago Caldeira é nutricionista

Simone Tiron é nutróloga

Stefano Pilon é professor de Educação Física

Karina Draganov

Simone de Souza

Karina e Simone vão cuidar da parte psicológica dos participantes




Diário do Grande ABC. Copyright © 1991- 2024. Todos os direitos reservados