O dono do jogo

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Miriam Gimenes

Uma das grandes paixões na vida de Tiago Leifert – depois da mulher, Daiana Garbin, é claro – são os jogos. Prova disso é que comanda o programa Zero1, na Rede Globo, que, entre outros assuntos, trata de games. Mas agora, ao invés de pegar os controles para direcionar ‘jogadores’ virtuais, o apresentador terá de lidar com ‘peças’ humanas.

É que, a partir de hoje, depois de A Lei do Amor, Tiago estreará à frente do Big Brother Brasil 17. Trata-se de um dos maiores desafios de sua carreira, já que irá substituir Pedro Bial, que nas últimas 16 edições foi a ‘cara’ BBB. “Todo mundo quer fazer o Big Brother Brasil. É o maior game do mundo, maior RPG do mundo. O que mais me apetece no programa são as histórias que se desenrolam e como os personagens dessas tramas vão se formando. Mas nunca imaginei apresentar o BBB. Estou muito feliz. Adoro desafios e isso aqui vai ser um desafio e tanto”, avalia Tiago.

O novo diretor-geral do programa, Rodrigo Dourado, está confiante. “Ele é antenado, inteligente e vai trazer frescor para o programa. Que bom que temos ele conosco para seguir com essa história” explica Dourado. Segundo ele, a dupla construirá junta esta edição. “Nosso papel aqui é observar e entender para onde a história está andando e traduzir esse caminho para o País todo”, finaliza. Eles terão de gerenciar 15 participantes – confira os selecionados abaixo – de várias partes do País em busca do prêmio de R$ 1,5 milhão, que ficarão ‘hospedados’, desta vez, em uma vila.

Sim, porque a nova casa, que tem como referência a diversidade e o regionalismo brasileiro, temas presentes no conceito da 17ª temporada, tem a arquitetura colonial, muito presente em várias regiões brasileiras. “ Buscamos referências em vilas, cidades de Minas e no Pelourinho, mas sem seguir à risca, porque não estamos fazendo um resgate ao pé da letra. Ao mesmo tempo, tem que ser fácil para o telespectador identificar e saber que pode morar em uma casa muito parecida com uma destas que estão no jardim”, explica a cenógrafa responsável, Camila Costa.

CONCORRENTES

A produção do reality trabalhou o ano inteiro na seleção dos participantes e esteve em 11 capitais brasileiras. Além das regionais e da banca virtual, que deu chance de candidatura via internet, o programa contou ainda com o Olheiro BBB Virtual, que buscou e entrevistou pessoas que se destacaram por algum motivo durante o ano, por seu trabalho ou em causas sociais, por exemplo. Um dos destaques é que, pela primeira vez, o programa contará com uma portadora de deficiência, a para-atleta Marinalva.

Maria Melilo, que nasceu em São Bernardo, morou em Santo André e foi vencedora da 11ª edição do programa, disse que sempre acompanha as edições e que esta tem tudo para ser um sucesso. “O Tiago está superpreparado para fazer o programa. Toda mudança é bem-vinda.” Ela admite, no entanto, que Bial fará falta. “As poesias, o jeito como ele comandava o BBB era incrível, vai deixar muita saudade.”

Ela, que é repórter do TV Fama, da RedeTV!, diz que em nenhum momento se arrependeu de ter participado do reality. “Pelo contrário. Até hoje colho os frutos disso.” E tem um conselho para quem quer sair milionário: “Curta bem e se joga”. Palavra de quem levou R$ 1,5 milhão para casa.




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