Todo cuidado é pouco

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Vinícius Castelli

Com casca ou sem, frutas devem ser bem lavadas antes da ingestão

Em qualquer época do ano o consumo de frutas é essencial para manutenção da saúde. No verão elas ganham destaque, pois a procura  por alimentos leves e que ajudam a diminuir a sensação de calor é maior. São aliadas por fornecerem água e eletrolitos – fontes de energia imediata – que são perdidos no suor e na urina, além de serem fonte de vitaminas, fibras, carboidratos e outros nutrientes. Isso sem contar que seu consumo ajuda a combater a desidratação e são de fácil digestão.

Mas para que o consumo seja feito de forma adequada, ainda mais em tempos em que correria e estresse fazem com que as pessoas se esqueçam de detalhes, vale lembrar que esses alimentos devem ser bem lavados antes de ingeridos, tanto os que não têm casca de proteção, como morango, quanto os que são consumidos com pele de proteção, casos do pêssego e da uva.

Segundo a nutricionista clínica Camila Marin, no verão o processo de amadurecimento e proliferação de micro-organismos patógenos – que causam doença – são favorecidos, sendo indispensável adequada higienização das frutas, assegurando seu consumo e a promoção da saúde. Ela explica que frutas que não estão bem lavadas podem ocasionar “desde dores de cabeça, vômitos, enjoos, dores abdominais até intoxicações alimentares mais severas, potencializando sintomas como febre, falta de apetite e desidratação”.

Alexandre Panov Momesso,  sanitarista e professor do curso de nutrição da USCS, explica que esses alimentos  devem ser lavados minimamente com água corrente, esfregando as mãos na superfície para retirada de sujidades e outros componentes indesejáveis. “Nos casos de manipulação em ambientes comerciais, e sempre que possível, soluções cloradas devem ser utilizadas para garantir a segurança.”

Vale ficar em alerta ao consumir frutas em barracas pelas ruas, como abacaxis e melancias cortados na hora ou já expostos. Momesso explica que  microorganismos  podem contaminar as frutas na hora do porcionamento. 

“Em situações que a segurança do alimento não pode ser garantida, prefira frutas onde você mesmo realize a manipulação dela, como é o caso da banana ou maçã”, reforça Camila.




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