Mundo dos astros

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Vinícius Castelli

 Seja libra, sagitário, câncer ou es­corpião, cada um tem sua característica. E é comum, ao menos vez ou ou­tra, alguém dar uma olhada no que diz o signo da semana, o que dizem as luas cheia, minguante e assim por diante. Há, é claro, quem não acre­dite em na­da disso. Mas há também quem siga à risca a previsão dos astros, faça mapa astral. Fato é que muita gente que gos­ta de astrologia sequer sabe o que ela é, há quanto tempo existe, como sur­giu e tudo o que abrange seu vasto universo.

Para mergulhar no assunto, vale se debruçar sobre o livro A História da Astrologia Para Quem Tem Pressa ­– Das Tábuas de Argila há 4.000 Anos aos apps em 200 Páginas! (Editora Valen­tina, 200 páginas, R$ 34,90, em média), que chega às lojas a partir do dia 10.
Assinada pelo escritor e astrólogo brasileiro Waldemar Falcão, a obra, oitava da coleção Para Quem Tem Pressa, desvenda o que são mapas astrais, horóscopos, sobre cada um dos signos, e dos trânsitos planetários, por exemplo, e aproveita para traçar um panorama acessível sobre o surgimento e a evolução do conhecimento astrológico. Ao longo de 11 capítulos, ele explica ainda sobre os planetas, ângulos planetários, fala sobre os maiores astrólogos da história e diversos outros assuntos. Há, ainda, partes dedicadas à sinastria, que é o estudo de mapas astrais combinados para avaliar relacionamentos e sociedades empresariais, por exemplo.
A astróloga Claudia Lisboa explica que o autor, na obra, aprofunda a teoria sem deixar de lado a prática. “Temos aqui um grande escritor, que nos leva com sua generosidade imensurável a essa viagem ao passado e às explicações necessárias dos fundamentos da astrologia. Afinal, fala-se muito de horóscopos, signos e previsões, e pouco se sabe do cenário onde esse saber se desenvolveu e se transformou no que hoje nós entendemos por astrologia.”
“Até o século XVII, o ensino da astrologia fazia parte da universidade, e ela era também amplamente utilizada por todos os profissionais da área de saúde na Europa. A posição da Lua e de todos os corpos celestes co­nhecidos era levada em alta consideração no tratamento dos doentes de todos os tipos”, diz. O início da discriminação aca­dêmica, acrescenta, aconteceu no ano de 1666, quando o ministro Colbert, braço direito do rei Luís XIV, ordenou a retirada da disciplina de astrologia dos currículos universi­tários, sob a alega­ção de que não possuía ‘fundamento científico’. “Nos dias de hoje, aos poucos, o conhecimento astrológico vem sendo novamente aceito dentro dos círculos acadêmicos, sendo objeto de estudos, teses e cursos de extensão em várias partes do mundo. Vamos citar apenas algumas universidades que abriram suas portas para a astrologia: Universidade de Stanford, nos Estados Unidos; Escola Técnica Superior, de Zurique; Kepler College, de Londres; e, no Brasil, a Universidade Cândido Mendes, do Rio de Janeiro, e a Universidade de Brasília”, explica o autor.
 



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