Casal compartilha vida em alto-mar a bordo de um veleiro

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Redação

Michel Icart e Marina Rosa se conheceram em um intercâmbio universitário na cidade de Syracuse, nos Estados Unidos. Desde o início do namoro, a dupla aproveitava o tempo livre para viajar e dividia uma paixão em comum por praias. Com o fim do intercâmbio, o casal planejou um futuro junto a bordo de um veleiro e decidiu compartilhar suas experiências de vida em alto-mar nas redes sociais.

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Vida em alto-mar

“O primeiro passo foi concluir a faculdade. Cumprida essa etapa, começamos a trabalhar em um cruzeiro para juntar dinheiro. Com isso, iniciamos a busca pelo nosso barco”, explica Michel. “Após um tempo consertando e estudando bastante sobre como guiar nossa futura casa, finalmente nos mudamos para um veleiro. Foi um projeto longo e bem estruturado. Só conseguimos chegar aonde estamos hoje, porque foi tudo planejado”, detalha.

O primeiro ano de vida marítima foi de muito aprendizado para entender as funcionalidades do barco. A cidade em que ancoraram foi Paraty (RJ), onde passaram a praticar, aos poucos, viagens maiores. Depois de adquirirem certa experiência, começaram a percorrer rotas mais longas e no mar aberto.

“Passamos por alguns perrengues no meio do caminho. Um deles na primeira travessia longa que fizemos de Paraty para Ilha Grande. Estávamos próximos a outras embarcações mais experientes e achamos que o clima estava propício para navegar. No entanto, surgiu uma ventania mais forte do que o previsto, bem como a vela quase não estava aberta e o barco, por sua vez, muito acelerado. Em resumo: o trajeto que demoraria cerca de seis horas foi feito em quatro. Foi um susto, mas contou como aprendizado”, comenta Marina.

Foi durante a pandemia que o MotionMe – nome do perfil do casal nas redes sociais – se tornou um sucesso no Kwai, aplicativo de criação e compartilhamento de vídeos curtos. É por meio dessa plataforma que a dupla publica detalhes sobre sua rotina, curiosidades e dificuldades no veleiro, além de oferecer dicas sobre destinos turísticos.

Atualmente, o perfil da MotionMe já soma mais de 554 mil seguidores e se destaca no segmento de viagens. “Vídeos curtos são o futuro da produção de conteúdo digital e o algoritmo do Kwai é excelente na entrega para os usuários”, destaca Marina. “O fato dos vídeos terem mais compartilhamentos do que comentários é um ótimo sinal. Entendemos que se as pessoas estão compartilhando é porque gostam do nosso conteúdo e querem que os outros também se divirtam com os vídeos”, conclui.

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Mar + terra

O casal quer continuar surfando nessa onda e, para isso, está construindo um novo barco – um catamarã, ideal para percorrer longas distâncias. Os criadores do MotionMe estão projetando a embarcação com a ajuda de um escritório especialista em design de barcos. Assim que o projeto for finalizado, um dos objetivos é explorar as águas do Brasil e do mundo em conexão com a natureza.

Durante a construção da embarcação, Marina e Michel estão aproveitando para viajar pelo país de moto para conhecer pessoas que moram em barcos e ouvir o que elas têm para ensinar sobre a vida em alto-mar. A variação de meio de transporte tem um motivo: o casal se prepara para realizar a travessia da chamada rota tropical, que vai do Paraná até o Maranhão pelo litoral brasileiro. A ideia é chegar ao Nordeste, onde há uma grande concentração de barcos catamarãs, e se juntar a eles.

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